tactei-o com a vista;as mãos falamquando era suposto ouviremoutras cantam e abarcamnum jogo sem derrotasE as mãos?essas agarradas a um dogmadescrevem apenas para o suporte imediatotodo o movimento do dadoentrelaçado no arseduzindo a mais ínfima partículadesnudando toda a vesteacabando por agarrar e ser agarradopara novamente se lançarna fímbria do ar; mas somente agora revela o seu eue quando acaba de rodaras suas seis vestidas facesdelicadamente embrulhadas pela norma socialonde os dois cruzam nos quartose as seguintes associações levam ao sétimo andar,eis-me presente naquele momentoonde sentia
profundamente sentia
todo aquele cheiro todos aqueles passos
mais a faceaquela enormíssima face a descobertooutros olhos naquele mar repletoeueu e mais eu novamente euvi ouvi sentitornei a ver a ver a ver a ver e agora descrevo:a face era simplespara muitos banala face sorriacantava chorava mais tarde se alegravaa face pura e simplesnegavaaborrecida entediada e mesmo até sofriamas a face era tudo e nadanada e tudoassim quando mais ninguém se apercebeuela leu em voz altatudo parou pois interessado estavao nada esse perdeu-se na somadepoistudo compreendeu ficando nada com os pontos}Foi assimsimples e verdadeiro, mas apenassó um mero pormenor para a posteridade:todos os dadosdescritos e lançadossão puramente observadospor este facto nada ganhou;ganhou o facto de ser vistoe de ter importânciana ânsia do olharmas aquele detalhe que não foi ditoé que o dado originalpossuí-a o oitoque só era mostradoquando... bem o melhor é perguntarem à face ou a tudoque sabe o que a face disse diz e dirá_
envio esta mensagemnum papel secotransportado por um pássaro de fogoque está a dieta de água,espero por issoque a mensagem vos chegue já crescidapois eperoque teha apanado o sol suficinte;vamo lá etão coneçar:esta brisa aguar.ou..d...lev....nos tril..s....de..........._
nunca soube tudosobre nada!frase do júnior Bushem resposta a um alegado envolvimento de dopping numa equipa de basebol,da qual ele foi presidente.
rumavanão sei por ondeera um emaranhado de arbustos seiva e rochasentia o chão pela areiaque se infiltrava e adornava minha pele;a luz faltava, mas eu continuavaperseguia o que sentiatrilhava nas raízes soltase foi aí nesse preciso momento que pareieram belos os seus passos e aquele riso soltomais a folhagem que perduraráem toda a minha extensão;podiam ser três diasoito horasou imensos segundos,o tempo, virava virava viravanão era para contabilizarou teorizarfiz o que tinha a fazer......... e regressei_
Através dos sentidos
compreendi a felicidade
pela descodificação profunda das emoções:
brilho na forma mais pura
e na escuridão não me encontras
busco a imaterialidade
num trilho que persigo;
por ora, já não existem quimeras a meus olhos
cheiro-as toco-as
em todos meus sentidos;
lentamente desfaço minhas asas
a meu mando por meu trago
caminho no chão_boleio e tu?
hiato breveeste origina, aoindivíduo do tempo degestão na falta; ao sem_
encantando-se pelas cartas que pairavam no ar
agarradas afincadamentepelas patinhas dos singelos pombos
ela se perdia nos livrosquando se abeirava para a lenta morte;conheci-a no extremo oposto da realidadeaquando do seu império ruídotal como peças de dominóela aspergia, vomitando todo o seu suornum breve suave texto;depois cantou para mimquando os pássaros que soltavam pesos disformes e moleschegavam ao seu destinoabocanhados por megabytes à soltaferidos pela facilidade do tecladomortos por marionetas dependentes,ela ali ficoudespida para mim;eu cobria rapidamente pelos perigos váriose até hoje a transportono meu pequenino diário_
oláestoy despido de preconceitosporque praticamente fumei três berlights, tranqueicavalo e entornei 4 litros de carrascão pelo cano do hipotálamo abaixo;aquele sítio onde as moelas se misturam com as varizescolocadas em locais estatrégicos; tais como os conceitos bélicos_dedicado a todo o pessoal que o leu pela primeira vez(naquele refundido cabo desgraçado pelo mar_
Hojehoje não há nada; porque uma brancaapossou-se do meu cérebro,ela que sorrateiramente invadiu minhas veias_
perdia-se atarefadaem momentos de trabalho contínuo,fragmentos temporaisonde moldada suas formascobrindo com suor tépidoa mais vincada rugadessas por demaisque lhe desenhavam um rosto bonito sereno e encantadomas era hoje que dedicavam-lheum sono curtono mundo onírico, ela lá estavacom tudo o que lhes dão, uma hipócrita ilusãomais um pedaço de pãoseco e duromenos pesado que a mãomas saboroso para esseseste dia de liberdade virtual condicionadaassimela trabalhava, a cumprir pena pesadaquando as bestas chegavam a casaela somente dizia - XETÁ_o dia é todo o ano, ininterruptamente_
palavras que perduram no temposeco e duro liso rugoso e molhadopalavras maciasque encantam com a magia temperadaa mais leve pedra que cresce no meu quintalumas vezes regadooutras pisadomas sempre por mim guardadoem tempos de vendavalas socorro e guardo; para finalmente as libertarnum tempo que não é só meue como as admiro a esvoaçar; lá longe, perto de quem as guardar_
certo diaquando a noite se aventurando por caminhos se perdiaum certo e discreto pássaropoisava nos arames do meu estendal;suas asas amarelasturquesas e salpicadas de brancoindagavam por aventurasnas emaranhadas e entrelaçadas linhas cruzadasque mais tarde se desmenbravamposteriormentese completavam, nas andanças dos poucos saltimbancossobreviventesque actuavam à luz dos pirilampospois o sol ardia a sombra
auxiliado pela água
na esquina da casa redonda
que dava para as traseiras de minha casa_
CCB março
Cirque invisible--- a magia dos sentidos num espectáculo de sonhos e criatividadecriado por Victoria Chaplin e Jean Batiste Thierrèe ---de 8 a 12 de março às 21hpreços mais baixos que os U2 (e sem tempo de espera para comprar bilhetes)
um beijo encapuçado fugia naquela maligna noite;atravessava o rio seco, para se anicharno rosto que me completava com um sereno olhar_para ti
quando a porta do tempo se fechoueu vi os malmequeres voadores derreterem-sevigorosos troncos implodiamlibertando no ar poeiraque se encadeava no tornadoassim eu espreitavana fechada porta do tempoah como lamento o passadoo tempo perdidoo beijo não dadoagora que o tempo não me é reveladonum futuro esgotadotriste abandonadotenho que descobrir a chave que abre o cadeadopara recuperar o tempoum tempo que é só meue só estouquando a porta se fechou_para um moço teimoso #
transportas-me para umamelodia inefávelpreenchida em campos solosonde a faixa circundante cria impreterivelmenteo rasgo maculado dosilêncio audível_escritos para arikel
Significânsia encrustada empequenas bolas redondas enormessão gananaciosamenteretiradaspor brocas pesadas disformes e gulosasenquanto o vento levantaos importantes grãos de areiatão piquenos comos as bolas redondas_
? se a vida fosse um dado estarias em que face_? se o trabalho fosse um jogo de xadrez qual era a tua peça_? se o prazer estivesse no Oceano, em que profundidade estarias_? se a felicidade não existisse o que te faria viver_? se os pensamentos não se exprimissem e os actos fossem calculados mecânicamente seríamos seres racionais ou meticulosamente perfeitos [à semelhança de uma marioneta_