Insano silencio nocturno criativo

Profundamente da Existência elementar, linhas colocadas em carreira de tiro caem sobre vosso olhar (duras secas nodosas_

segunda-feira

direito à difereça_

domingo

cinco mares
quatro árvores
uma lua
na imensidão de outrora
os passos certos em caminhos incertos
sustentados na planície infindável
os sons sem trato
elevam-se pesadamente em bolhas de água cristalina_

sábado

Sinto a falta do teu cabelo em meu rosto preenchido
tuas mãos carinhosas deixam-me abandonado
como uma pétala ao vento
não sou a pessoa que era nem tu para mim pessoa és
mas sim a essência do meu ser e uma das poucas razões da minha incerta existência_


inocentemente dedicado à Arikel_

agora
apenas flutuo
num espaço ameno
pairando sobre ervas discretas, mas sobriamente bêbadas_

sexta-feira

somos o que somos porque somos e lá somos como as somas dos nossos actos,
somos a interligação e o propósito
peça constituinte e fulcral;
mas haverá sempre quem diga, que o importante é o standartizado banal _

houve há e irá continuar a haver, pois esse é o caminho
nos trilhos recônditos da terra ancestral.

quinta-feira