perdia-se atarefada
em momentos de trabalho contínuo,
fragmentos temporais
onde moldada suas formas
cobrindo com suor tépido
a mais vincada ruga
dessas por demais
que lhe desenhavam um rosto bonito sereno e encantado
mas era hoje que dedicavam-lhe
um sono curto
no mundo onírico, ela lá estava
com tudo o que lhes dão, uma hipócrita ilusão
mais um pedaço de pão
seco e duro
menos pesado que a mão
mas saboroso para esses
este dia de liberdade virtual condicionada
assim
ela trabalhava, a cumprir pena pesada
quando as bestas chegavam a casa
ela somente dizia - XETÁ_
o dia é todo o ano, ininterruptamente_
1 Comments:
agora já dá para comentar.Gosto muito dos teus textos.São muito criativos.Sempre que puder passo por cá.
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